Aconteceu ontem, segunda-feira (18/11), no Hall do Centro de Convenções do CEAP a Palestra sobre o tema: “Tribunal do Júri”, proferida pelo desembargador-presidente do Tribunal de Justiça do Amapá – TJAP, João Guilherme Lages aos acadêmicos do Curso de Direito.
“Além de não concordar como o desrespeito à vida humana, temos a convicção de que só vamos reduzir os índices de violência no Brasil a níveis toleráveis, se todos nós fizermos a nossa parte para combater a cultura do ódio e da intolerância”, disse o desembargador-presidente João Lages.
Esse tipo de evento integra a programação do Mês Nacional do Júri, mutirão anual do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, que tem como objetivo dar maior celeridade aos julgamentos de crimes dolosos contra a vida em todas as comarcas. No Amapá, o evento é coordenado pelo próprio desembargador-presidente do TJAP, João Lages e segundo ele “As faculdades são locais propícios para fazermos o embate salutar de ideias para, quem sabe, mudar os rumos do País, afinal os números do Fórum Brasileiro de Segurança Pública são números de guerra”, exemplificou.
O magistrado levou aos alunos informações determinantes para explicar a abrangência da violência no Brasil, que deságua nos tribunais do júri. “Há dois anos o número de vítimas de homicídio no Brasil superou o de mortos pela bomba de Nagasaki, lançada sobre o Japão durante a 2ª Guerra Mundial. Na edição de 2018, o Fórum revelou que morreu mais gente no Brasil que durante o conflito bélico na Síria. Então, vivemos uma guerra civil. Não é este o país que nós queremos”, enfatizou.
O Diretor Geral do CEAP, Dr. José Cláudio da Silva, deu as boas vindas à equipe do Tribunal de Justiça, especialmente agradecendo ao Dr. João Lages pela presença e afirmou que “o Tribunal de Justiça tem sido vanguardista nas políticas estabelecidas pelos tribunais superiores, sempre respeitando o devido processo legal. Estaremos sempre de portas abertas para receber as contribuições do Poder Judiciário”, concluiu.
A professora Camila Ilário, coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas do CEAP, instância organizadora do evento, destacou a temática selecionada pelo CNJ para o Mês Nacional do Júri deste ano, a priorização do julgamento de crimes de feminicídio. “Temos um número significativo de acadêmicas, contamos com mulheres em postos de liderança, mas observamos todos os dias esta intolerância de gênero. Por isso, é importante a realização de palestras como esta para desconstruir este processo de violência contra a mulher”, expressou.
A Coordenadora do Curso de Direito do CEAP, professora Isadora Cantuária ressaltou que os alunos criam grande expectativa com as palestras anuais oferecidas pelo TJAP. “Esses índices e informações trazidas pelo desembargador Lages são fundamentais para a formação de nossos acadêmicos. Essas palestras sempre despertam muitos temas para trabalhos de conclusão de curso e pesquisas para produção de artigos científicos”, revelou a coordenadora.
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